eu sei que isto anda paradito, e não nego.
E ando com mil coisas para dizer, também não é mentira nenhuma.
Mas sempre que quero escrever não tenho o computador à mão, e escrever textos big no telemóvel também não é algo que me assiste, a modos que os dias vão passando e nada de vir aqui dizer um olá.
Tudo muda....um dia.... certo? e pronto, posto isso venho aqui fazer um resumé dos últimos tempos, que vocês também merecem.
Estive em Paris, na feira Maison & Objet. Paris já tinha ido, e se já gostava, ainda fiquei mais fã. Paris é sempre Paris, e não conheço vivalma que diga que não se encantou por lá. E se por lá não era a minha primeira vez, já na feira fui uma estreante. E posso dizer que provavelmente voltarei sempre que puder. SONHO é o que vos tenho a dizer daquela feira. Adorei adorei adorei. Mais dias tivesse, mais dias eu visitaria. Quem já lá foi sabe do que falo!
Mas voltando atrás, mal aterrei em Paris, apanhei a mala e lá fui eu para o pseudo comboio que liga o aeroporto ao comboio e ao metro. Estava na minha, tranquila, não havia muita gente na carruage. Olhei pelo reflexo do vidro, e lá estava ele. Não me perguntem o nome que eu também não lhe perguntei. Ao contrário dele, que me inundou de perguntas, que chegaram a rossar o quase-terrorismo, na minha cabeça inocente. Sim que eu estava sozinha, e com ele a perguntar se eu tenho fiancée, é coisa para uma pessoa achar que vai ser capa de jornal no dia seguinte. Ou não. Seria eu em modo desespero já. Maybe. Mas pronto, o senhor lá me fez sentir muito feliz e contente quando me perguntou o seguinte: tu as 22, 23 ans...??" hahahahahhahahahahah!! Moi-même! fofo!! vai daqui um beijinho para si, meu caro amigo do pseudo-comboio parisiense, que me tirou uma carrada de anos de cima, e me fez sentir muito feliz e contente por uns minutos.
Eu sei que 2 parágrafos acima disse que ia fazer um apanhado dos últimos tempos, mas não tenho de momento força para tanto. Assim vou dormir, sossegadita, e amanhã ou depois, cá estarei a relatar mais momentos hilariantes (ainda me estou a rir dos 22 anos, confesso) e assim vocês também relaxam, que também precisam que eu sei!
Mas uma coisa vos digo, está a chegar uma pequena surpresa para os fãs e simpatizantes Rosa com Canela... é ficar atento!
bisous! de moi-même... esta vossa jovem amiga, com coisa de 22 ou 23 anos. uma xavala portanto.
:)
domingo, 29 de janeiro de 2012
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
tecidos
e neste momento caríssimas leitoras que eu tanto gosto, tenho estes tecidos disponíveis!
Deliciem-se!
Deliciem-se!
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
confissão
Antes de mais minha gente por esse mundo afora, um óptimo ano de 2012, que se quer óptimo, feliz e com saúdinha está bem?
E agora atentem, que vem aí uma grande revelação.
E digo isto com o coração apertado, com uma mistura de drama e horror. Sinto-me incrédula face a este acontecimento e sinceramente não sei onde buscar armas para o combater.
Há sempre coisas que achamos que acontecem aos outros. Coisas boas e coisas más. O euromilhões só sai a pessoas lá longe, histórias de amor como nos filmes é só coisa para aquele amigo da prima do zé, pedidos de casamento hollywoodescos é só aqueles do youtube em flashmobe e essas cenas. Coisas más também é só aos outros, certo? Cair no meio de mil pessoas e passar a vergonha da vida não é para nós, histórias maquiavélicas também é só ao vizinho, perder uma nota de 100€ (quando a temos, de longe a longe) então é coisa que esperamos passar-se com um qualquer desconhecido.
Até aqui tudo bem, tudo sossegado, tudo muito calmo.
Coisas muito boas se vierem ter conosco cá estamos à espera, e não dizemos que não.
Agora, dramas, horrores, situações pra lá de tristes, isso é que não. Isso é que não!
Pois. Mas foi há coisa de um mês que o meu espelho retrovisor do carro me pregou uma partida.
Algo que eu achava que só acontecia aos outros (ou outras, vá), que a mim nunca, que eu não seria nunca bafejada com essa crueldade, que eu do cimo dos meus vinte e poucos anos nunca mas nunca seria alvo de algo tão baixo.
E foi numa das minhas olhadelas ao espelho, que o meu coração parou. Atenção: Encontrei um cabelo branco.
Juro por tudo que me caíu uma ou outra lágrima.
Liguei a umas quantas amigas, a ver quem estava comigo nesta luta. E descobri que vai ser uma luta solitária. Eu disse solitária, não solidária. Parece que ainda é tudo muito jovem para estas coisas.
E desde então, que todos os dias vou lá verificar. O sacana continua. Firme e forte. Espetado no ar como quem diz "caríssima jovem, cá estou eu, a apanhar rede!"
Ainda houve quem me tentasse diminuir a dor: isso é um cabelo loirinho. Não mãe. Não é loirinho. Mas obrigadinha.
E tentando tirar todo o partido desta situação, vendo só o lado bom, estou a tentar tornar-me numa mulher mais madura. Seja lá o que isso for. E seja lá qual for o lado bom deste novo ser.
Também já sei que se arrancar nascem mais fortes e graúdos, e assim sendo, vou respeitar este meu amigo, e deixá-lo estar, sem grandes conflitos.
E foi isto. Estou em trauma psicológico. E portanto todo o apoio que me quiserem dar, eu estou a aceitar.
E agora atentem, que vem aí uma grande revelação.
E digo isto com o coração apertado, com uma mistura de drama e horror. Sinto-me incrédula face a este acontecimento e sinceramente não sei onde buscar armas para o combater.
Há sempre coisas que achamos que acontecem aos outros. Coisas boas e coisas más. O euromilhões só sai a pessoas lá longe, histórias de amor como nos filmes é só coisa para aquele amigo da prima do zé, pedidos de casamento hollywoodescos é só aqueles do youtube em flashmobe e essas cenas. Coisas más também é só aos outros, certo? Cair no meio de mil pessoas e passar a vergonha da vida não é para nós, histórias maquiavélicas também é só ao vizinho, perder uma nota de 100€ (quando a temos, de longe a longe) então é coisa que esperamos passar-se com um qualquer desconhecido.
Até aqui tudo bem, tudo sossegado, tudo muito calmo.
Coisas muito boas se vierem ter conosco cá estamos à espera, e não dizemos que não.
Agora, dramas, horrores, situações pra lá de tristes, isso é que não. Isso é que não!
Pois. Mas foi há coisa de um mês que o meu espelho retrovisor do carro me pregou uma partida.
Algo que eu achava que só acontecia aos outros (ou outras, vá), que a mim nunca, que eu não seria nunca bafejada com essa crueldade, que eu do cimo dos meus vinte e poucos anos nunca mas nunca seria alvo de algo tão baixo.
E foi numa das minhas olhadelas ao espelho, que o meu coração parou. Atenção: Encontrei um cabelo branco.
Juro por tudo que me caíu uma ou outra lágrima.
Liguei a umas quantas amigas, a ver quem estava comigo nesta luta. E descobri que vai ser uma luta solitária. Eu disse solitária, não solidária. Parece que ainda é tudo muito jovem para estas coisas.
E desde então, que todos os dias vou lá verificar. O sacana continua. Firme e forte. Espetado no ar como quem diz "caríssima jovem, cá estou eu, a apanhar rede!"
Ainda houve quem me tentasse diminuir a dor: isso é um cabelo loirinho. Não mãe. Não é loirinho. Mas obrigadinha.
E tentando tirar todo o partido desta situação, vendo só o lado bom, estou a tentar tornar-me numa mulher mais madura. Seja lá o que isso for. E seja lá qual for o lado bom deste novo ser.
Também já sei que se arrancar nascem mais fortes e graúdos, e assim sendo, vou respeitar este meu amigo, e deixá-lo estar, sem grandes conflitos.
E foi isto. Estou em trauma psicológico. E portanto todo o apoio que me quiserem dar, eu estou a aceitar.
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