quarta-feira, 18 de maio de 2011

taquicardia

É quando o coração bate rápido. Não por um susto, mas por alguma coisa que nos mói, que nos deixa nervosos, que nos impede de pensar direito.
Eu medi agora o meu pulso. Deu qualquer coisa como 95 batimentos/min.

E depois descubro isto: Por convenção, o termo alude a taxas de batimento cardíaco maiores de 100 por minuto em pacientes adultos.


Ainda estou dentro do normal portanto. Mas quase a rebentar pelas costuras. E isto não me agrada. É que logo a seguir leio: Em casos extremos, taquicardia pode ameaçar a vida. (what?????????)
 
E eu se há coisa que prezo muito é a minha santa vidinha, que não me apetece ir desta para melhor. E gosto de tanta gente, e tanta gente gosta de mim. Era uma chatice.
Já no outro dia foi o colesterol, e toca a parar de comer cenas más (já diminuí colesterol!). Hoje é a taquicardia. É que esta vem muitas vezes, e não estou contente com isto, confesso que não.
Eu sei o motivo de gingeira. Sei bem como combatê-lo. Queria fazê-lo hoje mas já não vejo jeitos. E esta espera mata-me. Tenho um mundo de declarações a fazer e gostava de as fazer aqui mas isto é público, e sabe-se lá que monstrecos vêm cá espreitar, e é como eu disse no texto abaixo, eu tenho empréstimo a pagar.

Mas é o que vos digo, preso por ter cão, preso por não ter.
Devia era estar a tocar viola à sombra da bananeira, e não a trabalhar feita moura. Que dá taquicardia, dá stress, dá rugas, dá chatices.
 
Mas juro, estou capaz de matar alguém.
Rais parta a taquicardia.
 
e viva o Porto mas é!

terça-feira, 17 de maio de 2011

vida de pobre.

Isto de ter contraído um empréstimo, por vezes chateia-me. São sempre menos uns euros que me faziam tanta faltinha.
Não que eu não ame o meu Mini mais que tudo nesta vida, mas amo tanto outras coisas fúteis da vida. E não poder atirar-me a elas como se não houvesse amanhã, chateia-me.
Ainda me vou atirando desarvoradamente ao sushi, isso vou.
Mas há outras coisas.
Reparem.
Há Zaras. Há h&m. Há tecidos loucos para as minhas artes manuais. Há roupas delirantes para a minha afilhada. Há viagens tantas. Há destinos imensos. Há muita coisa Deus meu!!!!!!

E isto de contar os tostões, é bonito que tá crise, mas chateia-me. E é o de sempre, chatear faz mal à pele. E eu e pele temos aquela relação amor-ódio que todos sabemos.
E vai daí, que a solução seria mesmo um aumento salarial. E pedir isso ao chefe? Drama!

Não vejo jeitos.
Mas cá vou desabafando com a blogosfera, que ainda é de grátis.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

sono

MUITO sono.

balanças.

Detesto balanças digitais. É pro lado que tão viradas!

Olha hoje até tás mais adelgaçada mas toma lá mais meio kilo que te lixas.
Hoje comeste um croquette, sua danada, mas como até te curto tiro-te um kilinho, vá.

Hoje lá vou eu pesar um kilo de arroz ver o que ela me diz. Se a gaja errar em 100gramas que seja, vai voar pela janela. Que não se brinca assim com os sentimentos de uma pessoa.

Não estou para balanças temperamentais, que temperamental já me basto eu.

terça-feira, 10 de maio de 2011

get medical


E hoje foi dia de dermatologista. Gostei particularmente do facto do Dr. estar preocupado com o meu estado emocional (que diz que afecta a pele, e afecta sim senhor). Perguntou se eu sabia qual era o caminho a seguir, que isso é que era o importante. Eu respondi que sim. E fez-me um ar paternal. O fofo! Cheira-me que se eu lhe desse mais pano, aquilo seria uma terapia óptima.

Amanhã análises pela manhã.
E andamos nisto, que eu agora ando a achar que posso ter um ataque cardíaco ou cair pro lado do nada, eu que nunca fui dessas coisas. Mas vou a ver e o colesterol está puxadote. E começo a pensar que há pessoas que quinam de um momento pro outro, e sabe-se lá. Mais vale prevenir.

Pelo sim pelo não, vou hoje à farmácia refazer a pica do colesterol, a ver se baixou desde semana passada, já que ando a beber água com beringela e benecol todas as manhãs. E uma alimentação regrada.
Livra-te de não teres baixado.

De resto tudo indo. Obrigadinha!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

start up

E eu? que ando mesmo filada em ter o meu próprio negócio, a meios a uma crise económica completamente assumida.
E eu? que penso que posso erguer-me no meio dessa crise e dar o grito de ipiranga.
E eu? que acredito que o meu futuro passa mesmo por isso, que desde pequena que sem querer ia lançando pró ar que adoro caixas registadoras e atender pessoas e falar com elas e vender-lhes o que tenho e que gosto e que fica mesmo bem e que pronto é mesmo isso.

E eu? que a meio da crises do país, e das minhas próprias crises, vou suavemente descobrindo que sou uma pequena guerreira, em potencial, e que só quem dá a cara é que pode ficar descansada se as coisas não resultarem, em tudo na vida.

Em dinheiros, em amizades, em amores.

E eu em tudo isso tenho ido à luta.
Tanta chapadona que já levei. Mas tanta.

Arrisquei, fui, voltei, desiludi-me, chorei, berrei, esperneei, ri, cantei, abracei, pedi, implorei.
Uma pessoa descobre forças para tudo, quando não há outra saída.
E aqui as forças agora apetecem virar pró lado empresarial, de mulher adulta, de vontades, de ideias, de tudo e mais alguma coisa.

E graças a Deus que pelo menos positiva eu sou. E acreditar em mim também ajuda.
Resta saber se o mundo lá fora pensa o mesmo.

E é bom que pense. Senão não vai ser bonito.

bye!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

horoscope

Não tenho culpa.
A culpa é do horóscopo.
Vou ter que seguir à risca.
Com muita, mas mesmo muita, pena.

Este ciclo está associado a uma idéia de popularidade, charme social, boas situações envolvendo lazer, festas, encontros e reuniões.
Num sentido geral, esta tende a ser uma excelente fase para comprar roupas novas, embelezar-se ou ao seu ambiente doméstico, estrear um novo penteado, ou mesmo um novo estilo de visual.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

way in-way out.

Ai como eu gosto de gente bipolar.
Ai como eu gosto de gente submissa e sem ideais, sem objectivos, gente rastejante.

Se eu pudesse corria tudo à chapada.
Não posso.
Nesse caso vou fazer uma massagem relaxante.

Buenos Aires!

simmmm eu sei, long time no see!
o que as férias fazem. Para já, passam a voar. Já passaram. Já vão lá atrás.
Já cheguei há quase duas semanas. Oh Deus.
Mas foram incríveis. O meu Rio continua lindo, solarengo, cheiroso, animado, simpático, e como eu gosto disso tudo!
Mudava-me de malas e bagagens. Ontem!

Mas Buenos Aires também ficou a cutucar-me para um eventual retorno, quem sabe!
Buenos Aires é lindo. Buenos Aires é um mix de latino com metrópole. É uma mistura bem doseada de bom gosto e "who cares", de ruas bem desenhadas e caos citadino, de gente simpática e seres anti-sociais.
É um pouco de tudo e de nada. E por ser assim, inesperado, eu adorei.
Adoro o sotaque. Adoro que falem com "x". E adoro as lojas.

As lojas são um sonho. Uma coisa de outro mundo. Uma loucura meninas.
As lojas must go são todas em Palermo. Palermo é um bairro característico de Buenos Aires. É o sonho de qualquer pessoa mais antenada em design, moda, e good lifestyle. Cada loja é um cantinho único. Nada de zaras nem mangos. Cada espaço é decorado ao pormenor, parecem cantinhos das nossas casas, uma decoração linda de morrer. E em todas, todas, apetece levar alguma coisa.
A minha preferida foi a Casa Chic, onde a mistura de roupas e objectos de casa e decoração transformam aquele espaço num paraíso. Comprei pratos para o meu enxoval. Lindos, com florzinhas vintage. Se pudesse trazia tudo!
Em Palermo encontramos também os melhores restaurantes, cafés e bares.
Não sei se notam aqui alguma preferência da minha parte por este bairro? :)



Fomos também ao El Caminito. Colorido. Turístico. Aí, comprei a minha mochila de couro. Que eu amo de paixão. Aí regateiam-se preços. E aí se passa uma tarde contente.


Há dançarinos de tango em busca de turistas para as típicas fotos, e turista que sou, cedi ao bailarico. Faço 3 poses de tango por 20 pesos (4euros), diz ele. E eu, qual turista parola e relaxada, aceitei de bom grado, que eu sou fácil fácil.


Visitamos a Evita Peron, mas fotos não tiramos, que é meio mórbido (cemitério!). Mas faz parte da cidade e da cultura e é de passagem obrigatória. Fica em Ricoleta. Não aprofundamos esse bairro, apenas uma andada a pé.

Numa das nossas muitas viagens de taxi (que lá o taxi é de borla e nunca excedeu os 2 euros por pessoa), a Sarita resolveu aprofundar a questão das floristas abertas 24 horas por dia. E eis que nos deparamos com um taxista dos seus 60/70 anos, que nos brindou com a justificação mais linda de sempre, como se estivesse realmente a declamar o seu amor. As floristas estão sempre abertas pois os argentinos têm por hábito oferecer flores às suas namoradas, noivas, mulheres, amantes, quando voltam do trabalho, e não apenas quando o rei faz anos, como se passa aqui no nosso pequeno país :) Mas a maneira apaixonada com que este senhor descreveu esta tradição, deixou-nos às 3 com um suspiro. Romantic.

Há outras mil coisas por contar, mas estas sairam assim mais facilmente.. mas há o tango (que não fomos propriamente ao melhor sítio e portanto nem vale a pena falar por enquanto), há a carne, bem boa mas eu agora ando mais numa de perús e frangos, há a desorganização no Bus turístico com fones que não fucionavam (que só não pedi livro de reclamações  porque porque... Mas perguntei à guia com o meu ar de importunada e depois te ter discutido com ela a mostrar a minha indignação: "como te llamas?!" que era para ela ter medo e achar que eu ia fazer queixa, que eu sou má quando quero), e temos outras peripécias, a contar oportunamente.


Buenos Aires vale muito a pena.
A voltar.
Óbvio.