um obrigada

Eu sou uma pessoa que não gosta de ser mal-atendida. Sou.
Regra geral, gosto que me tratem bem, assim como eu trato as pessoas com quem lido no dia a dia de trabalho. Trato bem. A roçar o muito bem. Gosto de ser simpática, sorrir, criar ali uma empatia. Sempre que posso.
Como gosto de ser assim, gosto que o sejam comigo também.
Vezes há em que a paciência esgota e lá sou obrigada a pedir livro de reclamações aqui ou ali. A tendência tem diminuído e agora as amigas quase que já não me podem rotular mais com este assunto. A idade torna-nos ponderadas e assertivas. E chatear-me assim já não me assiste.

Mas assim como sei reclamar quando devo, também sei elogiar e agradecer a simpatia de quem nos brinda com um sorriso. Poética hein.

Já no outro dia no Ikea, depois de comprar a base da minha cama e ver que a mesma media uns 2 metros quadrados sem fracções desmontáveis, tivemos que a deixar lá mesmo, diz que não cabia no carro. É que ainda não possuo nenhuma carripana de caixa aberta.
Isto para dizer que o rapaz foi mesmo muito simpático, atencioso, foi mesmo um ombro amigo naquele momento de dor.
Gostei muito. Está a estudar enfermagem e vai daqui um desejo de tudo de bom para si caro senhor funcionário do Ikea. A família gostou muito da sua pessoa!

Já hoje, na Uterque, fui levar as minhas sabrinas de missangas com o intuito de reclamar que a cada dia que passa semeio umas missangas pelas ruas da cidade. Já ia a pensar que qualquer revelia da parte deles e venha daí o livro de reclamações.

Mas não. Afinal este grande grupo de massas que é a Inditex sabe tratar o seu cliente individualmente. E claramente entendeu que não era sequer para colocar em causa a minha reclamação. Trocaram sem qualquer oposição. E se já me tinham como cliente, ainda ganharam mais um pouco deste meu pequeno coração.

Um obrigada então não só a estas marcas mas também às pessoas que fazem com que as suas atitudes laborais façam alguem mais feliz.

Neste caso fez-me a mim. E como eu gosto disso :)